" Hoje são as mulheres que levantam as vozes e clamam contra outras escravaturas. Arremessando ao vento a amargura dos séculos. Queimando aventais, amolgando panelas, partindo as vassouras, abandoando os tanques de roupas e as tábuas de engomar, para se tornarem cantoras de sonhos.”
E o texto segue, levando Delfina a afirmar para a filha, que se projetam mundos que não existem, o que não desmerece em nada o estranho e sublime poder que O Alegre canto da Perdiz de Paulina Chiziane, possui de nos alavancar para grandes esperanças!
* Pintura de Maurício Barbosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário